Os 7 pecados capitais dos gamers

 
O Orgulho

Começamos com esse pecado capital por pura obrigação de esfregar na cara de todos nós jogadores (incluindo eu) que todos somos orgulhosos, pois somos gamers, e nós jogamos… logo somos competitivos, e existe raça mais orgulhosa que seres competitivos?


Não há nada de errado em um pouco de orgulho aqui ou ali, afinal de contas é nosso dever proteger nossa integridade, e pra isso devemos ter orgulho de nossos atos, mas nós estamos aqui para falar de nossos queridos e reclusos mundinhos virtuais ao qual diariamente travamos nossas batalhas contra outros inimigos virtuais, ou então contra a própria inteligência artificial dos games, e todos sabem que você não abre mão do seu char com o melhor gear de todos, que você defende ele com unhas e dentes e que você o idolatra.

Mas ainda assim, o gear de nosso player vizinho é sempre mais reluzente que seu próprio, e isso nos leva ao próximo pecado capital, que é…

A Inveja

Pois é, meus caros leitores e gamers. Somos invejosos no nosso mundinho de jogador. O gear dos outros players é sempre melhor , aquele amigo seu da vizinhança sempre tem jogos no lançamento e originais , a conta daquele seu amigo da Steam aponta 500 jogos e todos eles pagos e todos os outros tem os novos consoles e portáteis e nós nos mordemos de inveja em silêncio por isso, não é.

Mas tudo bem, não se preocupe que até sua inveja é fichinha próximo ao que as empresas de vídeo game passam pelo mundo, desenvolvedores de jogos sofrem desse pecado mais do que ninguém. Toda vez que uma nova mecânica é criada, ou então uma forma de câmera inventada, ou então uma nova arma criativa ou até um novo modo de ver um sistema de cobertura de um personagem já é motivo para desenvolvedores ao redor do mundo arrancarem os cabelos do saco em pura inveja, e o que eles fazem? Copiam aquilo, evoluem aquilo e lançam no próximo jogo.
Então pra que se preocupar? Se os gigantes do mundo se remoem por conta deste pecado, quem somos nós, não?

A Gula

Quando você pensa em gula, obviamente a primeira coisa que vem à sua cabeça é a imagem de um gordo de meia idade, calvo, com problemas de auto-estima, lambuzado de porcaria, descoordenado e atirando pedaços de carne e doce para todo o lado e batendo na mesa com uma coxa de frango enquanto sacode um prato de macarronada com almôndegas com a outra mão, usando uma camisa aberta até metade do peito enquanto seu pescoço exibe um ridículo lenço branco e vermelho, ou seja, um gamer, não é? Este é apenas mais um caso de um pecado sub entendido. Porém este pecado não está ligado somente à aventuras de comilança, ele se trata a tudo que é feito em excesso e sem falta de controle, quando deveria ser feito com moderação. Só de explicar isso, milhões de imagens e fatos se projetaram em sua mente, não?

Pois bem, caro leitor, após ler essa pequena aula sobre gula, todos nós já nos sentimos culpados e também já pensamos na atitude de muitas empresas desenvolvedoras de game, afinal, já podemos considerar o excesso de CoD como gula a partir daqui, não? E não é só eles, você fica aí, todo guloso esperando ansiosamente, todo ano, esperando pelo lançamento do novo (de novo), e eu não estou falando somente de CoD, pegue qualquer franquia lançada exageradamente todo ano e sem qualquer tipo de inovação.

Você também não escapa dessa, afinal, você sabe que não se cansa daquele jogo e compra um DLC atrás do outro. Não se preocupe, meu irmão, o caro editor aqui está contigo!

A Avareza

E agora nós vamos falar do pecado do menino chato e riquinho da vizinhança que sofre de síndrome de Kiko: a avareza, também conhecida como ganância.

Esse ser humano quer tudo pra ele, e é tudo dele e de mais ninguém. Seus jogos são sagrados e proibidos de emprestar pra ninguém, e quando você vai na casa dele, ele é sempre o player um, e você joga com o controle comido nos cantos, e sempre que está prestes a ganhar, ele arranca o fio do controle ou então desliga o vídeo game. Este, senhores, é o gamer avarento.

Mas muito além disso, vamos nos transportar para o mundo virtual ao qual amamos tanto, e podemos pensar simplesmente em centenas de milhares de avarentos que possuem gears fantásticos, cavalos com armadura pura em ouro e centenas de milhares de moedas de ouro, e se você quiser algo, pode meter a mão no bolso virtual e sustentar a fome de ganância desse ser. Não podemos deixar de lembrar que nos últimos anos a Blizzard fez questão de alimentar esse povo com a famigerada Casa de Leilões em Diablo III para PC.

E falando nisso, eu vou fechar esta parte com os maiores avarentos de todos os tempos: as produtoras de games que fazem questão de esfregar preços exorbitantes de jogos em nossas caras. Sem mais.
A Luxúria
Segundo o dicionário, a luxúria é o desejo passional e egoísta por todo o prazer carnal e matéria, porém como reza a lenda, gamers não sabe o que é prazer carnal. Esse pecado em especial é mais ligado à leva gamer masculina do mundo, e a culpa disso é completamente das desenvolvedoras.

Eu vou explicar pra você. As empresas de games sabem que seu maior cliente é o público masculino de faixa etária jovem, e nada mais que inteligente que inserir peitos e mais peitos (e peitos enormes) em games para atrair esse tipo de público, ou você acha mesmo que deram à nova personagem de Metal Gear 5 (Quiet, esse é o nome dela) um bikini só porque está calor no deserto?

Realmente não faz sentido arrancar a roupa de personagens peitudas e atira-las no meio de um campo de batalha, não é mesmo? Mas o livro de regras do bom vendedor possui um capítulo inteiro dedicado ao marketing que fala que se deve usar todas as táticas para convencer o público alvo de que aquele produto deve ser comprado, então isso irá continuar.

E honestamente? Nós, gamers homens não ligamos, não é?

A Preguiça

Bom, se a coisa for generalizada, podemos pensar que um gamer é preguiçoso por natureza, afinal usamos apenas os dedos e os olhos para satisfazer nosso prazer (não confunda com punhetagem, estou falando de jogos, telas e controles), a não ser que você jogue WiiFit, mas eu nem nenhum gamer ligamos para isso, e nem estou aqui para levar a coisa para esse lado.

Esse pecado está ligado às empresas de vídeo game em geral. Mas como? Para lançar um jogo a última coisa que você deve ser, é preguiçoso, não é? Bom, vamos ver direito isso aí. Se você é uma grande produtora de games, já possui uma engine engatilhada, possui sua equipe, e simplesmente pegar uma ideia e reciclá-la (ou copiá-la) ano após ano, ou não, isso já pode ser considerado um tanto quanto como preguiça, não? Aliás, isso lembrou alguma empresa?
A Ira
Eu realmente não tenho muito o que falar sobre isso, apenas veja o vídeo acima.

E por aqui ficamos com esse enorme artigo. Deixo meu recado a você, caro leitor e gamer. Não se preocupe em pecar no game, afinal, nós sabemos que não da pra se controlar muitas vezes, não é?
E falando em pecado capital, não seja preguiçoso, vá aí abaixo e deixe seu comentário sobre este artigo.

Não esqueça também de seguir a mim e ao Critical Hits no Twitter e curtir nossa página no Facebook para sempre se manter informado sobre o que rola no mundo dos games.
Até a próxima!